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03/01/2023 às 08:07
Unidades hospitalares serão erguidas no Guará, Recanto das Emas e São Sebastião; também haverá chamamento de novos profissionais
A construção dos hospitais Clínico Ortopédico, no Guará, e dos regionais de Recanto das Emas e São Sebastião, além da nomeação de novos profissionais da saúde, estão entre as prioridades do governador Ibaneis Rocha para o segundo mandato. A afirmação foi feita no domingo (1º), durante a posse do chefe do Executivo.
“Saúde sempre foi prioridade”, afirmou o governador reeleito. “Tivemos um período de pandemia que atrapalhou nossos projetos, mas queremos evoluir cada vez mais nessa área. Temos a previsão de construção de pelo menos mais três hospitais, e nessa próxima semana vamos fazer uma grande nomeação de concursados para atender melhor a população.”
Além dos três hospitais, o governo local pretende construir mais duas unidades de pronto atendimento (UPAs) – uma no Guará e outra na Estrutural -, erguer cinco unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e finalizar a construção do Hospital do Câncer Jofran Frejat.
Entre 2019 e 2022, a gestão Ibaneis Rocha entregou dez UBSs, sete UPAs e dois hospitais modulares em Ceilândia e um em Samambaia. A pasta também ganhou suporte em recursos humanos, com 18 mil profissionais contratados entre efetivos e temporários, além de investimento superior a R$ 3 bilhões no primeiro mandato de Ibaneis Rocha.
Reativação de unidades
A Saúde é uma das pastas mais complexas do governo. Reúne 34 mil servidores, mais de 300 equipamentos e presta assistência a uma população estimada em 3 milhões de pessoas. Com todos esses números superlativos e desafios de igual tamanho, ampliados com a pandemia, o trabalho nos próximos anos será o de cuidar das áreas mais impactadas, como as cirurgias eletivas e a vacinação.
“Lamentavelmente, perdemos muitas vidas, e todos de alguma forma sofreram com isso”, pontuou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O governo investiu mais de R$ 3 bilhões na construção de unidades, contratação de profissionais, compra de equipamentos, hospitais de campanha… O compromisso era salvar vidas, e fizemos tudo para isso, mas também sofremos muito com a paralisação das cirurgias eletivas, e a fila cresceu bastante. Só depois da vacinação e com a diminuição dos casos graves, podemos reativar as unidades hospitalares para realizar as cirurgias programadas.”
Aumentar a cobertura vacinal de todos os imunizantes, não só para a covid, é outro desafio apontado pela secretária: “É importante sabermos que o DF segue o Plano Nacional de Imunização, e somos totalmente dependentes do Ministério da Saúde quanto ao abastecimento de doses. Isso vale para todos os imunizantes, de covid a outras vacinas de rotina”.