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19/02/2023 às 09:02, atualizado em 19/02/2023 às 10:26
Mais de 2 mil pessoas passaram pelo local; segundo os organizadores do evento, festa foi possível graças ao Fundo de Apoio à Cultura
O sol abriu na tarde de sábado (18) e fez com que os foliões ocupassem a área do bloco Rebu, concentrado na Praça das Fontes, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek. A formação carnavalesca nasceu em 2019, a partir da festa A Rebu, que estreou no ano anterior. Os anos seguintes garantiram diversas outras comemorações e, atualmente, esse coletivo ocupa os espaços com o ativismo LGBTQIA+.
Este ano celebra o primeiro encontro do bloco com incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). De acordo com Loly Alves, uma das organizadoras do Rebu, essa foi a forma de manter a estrutura necessária para – como já dizia o poeta e cantor Sérgio Sampaio – “colocar o bloco na rua”, garantindo o pagamento de todos os envolvidos no grupo.
“Eu posso dizer, com toda certeza, que sem o apoio do FAC não seria possível [desfilar]”, afirma Loly. “Ter passado no processo para garantir a verba necessária fez com que essa festa linda pudesse ser realizada”. O bloco contou com a presença de artistas como Kika Ribeiro e Karla Testa e a DJ Ana Ximenes, que abriu a festa com muito funk e axé.
Entre os participantes, estão o casal de psicólogos Renata Silva e Emílio Silva. Para a festividade deste ano, a dupla se esmerou nos figurinos curiosos – como os que lembram cartas de baralho. Até terça-feira, haverá mais modelitos. “Optamos por ocupar blocos LGBTQIA+ e acreditamos que o Carnaval do DF está em uma construção belíssima, pela diversidade”, conta Renata.
Cerca de 40 empregos diretos foram criados para a organização completa do bloco. O espaço do desfile contou com policiamento, ambulâncias, vendedores ambulantes e tendas, reunindo mais de 2 mil pessoas que ficaram na festa até o som ser desligado, às 22h.
*Com informações da Secec