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01/07/2016 às 08:38, atualizado em 27/07/2016 às 17:19
O Estádio Abadião, por exemplo, ganhará sistema de irrigação automatizada. Cave, Bezerrão e Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros Militar também serão usados para preparação das equipes de futebol
Além da manutenção dos gramados, centros de treinamento de Brasília que vão receber seleções de futebol na Olimpíada passam por melhorias. Em Ceilândia, o Estádio Maria de Lourdes Abadia, mais conhecido como Abadião, por exemplo — um dos quatro centros de treinamento, ao lado do Cave, do Bezerrão e do Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros Militar —, ganhará irrigação automatizada. A instalação tem conclusão prevista para a próxima semana.
Para modernizar o sistema de irrigação, foram escavadas sete valas de 35 centímetros de profundidade nas laterais do campo e uma vala mestre para abastecê-las. Por elas, passou-se toda a tubulação, e foram instaladas válvulas específicas para a futura automatização. A parte elétrica está em andamento. No local, segundo a UrBrasília, empresa vencedora da licitação, haverá sensor de chuva para impedir a irrigação quando chover.
O serviço orçado em R$ 83.429,99, de acordo com a Administração Regional de Ceilândia (responsável pelo estádio), saiu por R$ 67.667,71 — uma redução de 20% durante o processo licitatório. O recurso para arcar com os custos é de emenda parlamentar.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) promove ainda reparos no Abadião. São feitas a manutenção das redes elétrica e hidráulica, pintura, reforma de vestiários, troca de portas, colocação de grama sintética na recepção e de piso de concreto em alguns pontos. Seis pintores, dois eletricistas e um servente trabalham no espaço.
A companhia também é responsável por fiscalizar o andamento das obras no Estádio Antônio Otoni Filho, conhecido como estádio do Cave, no Guará. Para a Olimpíada, foi retirado todo o gramado e instalado um novo. As obras de revitalização, iniciadas em 15 de abril e que seguirão após os Jogos Olímpicos, incluem a construção de duas novas bilheterias, uma tribuna de imprensa e um edifício administrativo com vestiário, por exemplo.
A maior parte dos custos da reforma total — R$ 6.166.632,96 — será paga com recursos do governo federal, por meio do Ministério do Esporte. O restante — R$ 1.024.568,75 — representa a contrapartida do Executivo local e está dentro do investimento previsto de R$ 32 milhões.
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No Bezerrão (Estádio Walmir Campelo Bezerra), no Gama, além da manutenção do gramado, a Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer explicou que foram necessárias mudanças no sistema de irrigação, para torná-la mais homogênea pelo campo. Para cuidados no local, que também sedia jogos do cronograma esportivo do DF, a pasta tem contrato até junho de 2017 com a Garden Center Jardins Ltda. Eireli, no valor total de R$ 213.309,96.
No Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros Militar do DF, no Setor Policial Sul, os cuidados estão intensificados para garantir a qualidade do campo. Assim como o Bezerrão, o centro foi local de treinamento de Brasília na Copa do Mundo de 2014. Recurso de convênio da corporação com o governo federal garante a manutenção, no valor de R$ 134.280, feita também pela Garden Center Jardins.
Brasília receberá dez partidas de futebol da Olimpíada: sete do torneio masculino e três do feminino. Os jogos serão no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, de 4 de agosto — quando estreia a Seleção Brasileira masculina na competição, contra a África do Sul — até 13 de agosto.
Edição: Raquel Flores