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06/03/2023 às 13:47, atualizado em 06/03/2023 às 13:49
Números revelam sucesso do projeto de educação ambiental para alunos da rede pública de ensino
O Projeto Parque Educador – iniciativa do Instituto Brasília Ambiental em parceria com as secretarias de Educação (SEE) e de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) – bateu recorde de inscrições neste primeiro semestre de 2023, o que revela o sucesso e a possibilidade de ampliação do programa.
Ao todo, 244 turmas fizeram inscrição, representando um crescimento de 61,5% com relação ao primeiro semestre do ano passado, quando foram inscritas 151 turmas. As contempladas neste primeiro semestre são compostas por um total de 2.880 alunos. Nesta terça-feira (7) será realizada a primeira reunião interna com as novas turmas para orientação sobre o funcionamento do projeto, que começa no dia 14.
Com relação ao mesmo período de 2021, quando foram inscritas 55 escolas, o crescimento foi de 343%. De acordo com o coordenador do programa, o coordenador ambiental Luíz Felipe Blanco, a menor procura no início de 2021 é atribuída à pandemia, que permitiu a oferta de apenas 36 vagas, além da suspensão de atividades presenciais no período.
“O crescimento da procura mostra que escolas que já participaram, querem continuar ou voltar ao projeto, e que outras, que nunca participaram, querem experimentá-lo”, resume Blanco, sobre o aumento da procura pelo projeto.
Integração
O Parque Educador desenvolve atividades na Estação Ecológica Águas Emendadas/Parque Ecológico Sucupira (Planaltina), nos parques ecológicos Águas Claras, Três Meninas (Samambaia) e Saburo Onoyama (Taguatinga), Riacho Fundo e no Monumento Natural Dom Bosco/Centro de Práticas Sustentáveis (CPS). Já existem estudos que visam expandir o programa para o Gama e o Guará.
Iniciado em 2018, o projeto tem como objetivo fortalecer a educação ambiental, ampliar o espaço educativo das escolas públicas e aumentar a integração dos parques com a comunidade. Os conteúdos estudados em sala de aula são ampliados por meio de trilhas guiadas, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências com a natureza.
*Com informações do Brasília Ambiental