21/03/2023 às 19:16, atualizado em 21/03/2023 às 19:31

Memorial dos Povos Indígenas inaugura sala para atender estudantes

Batizado de Sala do Saber Mário Juruna, o espaço será usado pelos alunos que visitam o memorial em ações educativas e debates

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

O Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental, tem um novo espaço. É a Sala do Saber Mário Juruna, que foi inaugurada em solenidade nesta terça-feira (21). Montado com apoio financeiro da Embaixada do Canadá, o local será usado por alunos das redes pública e privada que visitam o museu em ações educativas e debates.

Sob a gerência da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a Sala Mário Juruna é um passo para tornar o memorial referência internacional da memória dos povos indígenas brasileiros, como defende o secretário Bartolomeu Rodrigues

Valorização

Equipamento sob gerência da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Memorial dos Povos Indígenas é um espaço público que vem recebendo uma atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF). Para o titular da pasta, a inauguração da Sala Mário Juruna é mais um exemplo de como o espaço tem sido valorizado.

“A gente quer que o memorial seja uma referência internacional da memória dos povos indígenas brasileiros. Já fizemos grandes progressos. O governador Ibaneis Rocha nos tem dado muito apoio e a gente vem reconstruindo o memorial, que estava um pouco esquecido e agora está cada vez mais presente na vida das pessoas aqui em Brasília”, defende o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Em busca de resgatar esse cunho educativo, a pasta tem trabalhado em conjunto com a Secretaria de Educação, as escolas da rede particular e agora com as embaixadas para realizar ações para que os estudantes aprendam sobre a cultura dos povos originários, além de promover o intercâmbio entre os países.

Nome do espaço

A sala foi batizada de Mário Juruna em homenagem ao líder indígena e político brasileiro. Nascido na aldeia xavante Namunkurá, ele foi o primeiro deputado federal indígena no Brasil.

Em seu mandato na casa, criou a Comissão Permanente do Índio, que se tornaria a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Morreu em 2002, aos 58 anos, vítima de complicações de diabetes crônica.

Memorial dos Povos Indígenas inaugura sala para atender estudantes