21/07/2016 às 19:54, atualizado em 05/12/2016 às 15:58

Cai número de crimes violentos em Brasília no primeiro ano do Viva Brasília

Segurança Pública registrou redução na quantidade de homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte nos seis primeiros meses de 2016 em relação ao mesmo período de 2015

Por Jade Abreu, da Agência Brasília

O número de homicídios no Distrito Federal caiu em comparação com o ano passado. De janeiro a junho de 2016, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social registrou 300 ocorrências — 20 a menos do que no mesmo período de 2015. Quanto ao conjunto de crimes violentos letais intencionais (homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte), a quantidade passou de 348 nos seis primeiros meses de 2015 para 326 no primeiro semestre deste ano. Os dados constam do balanço do primeiro ano do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vidaapresentado nesta quinta-feira (21) na Escola de Governo.

A secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar Araújo.

A secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Neste ano, os crimes contra o patrimônio tiveram 189 registros a mais que no ano passado. Em 2015, até junho, foram 2.525 ocorrências. Outro número que aumentou foi o de casos de estupro, que passou de 313 para 320 casos.

Para a secretária Márcia Araújo, o aumento no crime contra o patrimônio foi influenciado pelo cenário de crise econômica por que passa o Brasil. “O brasileiro não se sente seguro neste momento, não é apenas o brasiliense. Esse fenômeno de crimes contra o patrimônio acontece em todo o País.”

Ações do Viva Brasília

Uma das regiões da capital federal com maior atuação do Viva Brasília foi o Setor Comercial Sul, por meio da ação Centro Legal. No local, não houve homicídios nem estupros nos últimos seis meses, e as ocorrências de tráfico de drogas também reduziram: de 104 no primeiro semestre de 2015 para 60 de janeiro a junho deste ano — queda de 42,3%. Uso e porte de entorpecentes tiveram redução ainda mais significativa: de 55,5%.

A ideia é que as ações promovidas pelo Centro Legal sejam levadas a outros locais de Brasília.

Edição: Marina Mercante