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25/05/2023 às 20:23, atualizado em 25/05/2023 às 20:33
Especialistas de outros países conheceram a merenda da Escola Classe Ipê Amarelo
Quando o assunto é alimentação escolar, a Escola Classe Ipê Amarelo é referência internacional no assunto. Localizada no Núcleo Bandeirante, a unidade oferece cinco refeições diárias, já que funciona em tempo integral (durante dez horas por dia) e envolve os 397 alunos em todas as etapas da alimentação, desde o preparo do solo até a colheita do alimento.
Nesta quinta-feira (25), a escola recebeu representantes da educação do Distrito Federal e de 12 países que estiveram em Brasília para participar do II Congresso Internacional de Alimentação Escolar, organizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Durante três dias, cerca de 350 especialistas debateram a importância de garantir uma alimentação adequada, saudável, contínua, universal e sustentável em escolas públicas.
A visita encerrou o congresso. Cerca de 60 representantes dos países da América Latina e Caribe conheceram a unidade de ensino e sua gestão de sucesso, além de projetos como a cozinha experimental e a horta escolar. Eles acompanharam o café da manhã e o almoço das crianças.
Homenagem
Os nutricionistas Quelen de Sousa Rocha e Marcio Nazareno da Silva foram homenageados durante o II Congresso Internacional de Alimentação Escolar, em reconhecimento ao projeto Restaurante do Jardim: uma experiência para além da escola, desenvolvido no Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas.
No Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, a alimentação saudável é trabalhada durante todo o ano letivo com as crianças. O trabalho começa no início do ano, com um “banho de lama”, no qual os alunos são incentivados a terem contato com a terra para desmistificar a ideia de que o local é sujo.
Além de terem o primeiro contato com a terra, as crianças também colhem alimentos na horta da escola para complementar a merenda. Na horta, os estudantes fazem a semeadura – cada turma tem o seu canteiro –, escolhem qual hortaliça vão plantar, cultivam e colhem os alimentos. As próprias crianças também regam, tiram as ervas daninhas e fazem a colheita.
Após esse processo, as hortaliças são usadas nas cozinhas experimentais, na qual a professora utiliza o alimento que os alunos plantaram para preparar a refeição para a turma envolvida no projeto. Como última parte, é montado o Restaurante do Jardim, no pátio da escola. Lá, as crianças se servem.
*Com informações da Secretaria de Educação