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27/07/2016 às 12:04, atualizado em 06/12/2016 às 13:28
Contato direto de sentenciados com usuários é parte de projeto inédito de inclusão social em parceria com a Secretaria do Trabalho
Catorze colaboradores da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF) que têm permissão para trabalho externo atendem o público na estação de metrô da 112 Sul, a Estação da Cidadania, ao lado de outros 22 funcionários da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O aproveitamento da mão de obra de sentenciados em atividades que envolvem o trato direto com os usuários é um projeto inédito de inclusão social da fundação, em parceria com a Secretaria do Trabalho.
A Estação da Cidadania atende, por dia, em média, 450 pessoas com deficiência e familiares, das 8 às 17 horas. Nesse período, os colaboradores — como são chamados os internos do sistema prisional que podem trabalhar fora — da Funap prestam informações para a compra de passe livre, conferem os documentos dos solicitantes e entregam as carteirinhas.
Para a diretora-executiva da Funap, Vera Lúcia Santana Araújo, a experiência é um exemplo no campo da ressocialização, pois exige que os colaboradores assumam responsabilidades, desenvolvam empatia com pessoas que enfrentam limitações físicas e resgatem a própria autoestima. O diretor da Coordenação de Promoção de Direitos de Pessoas com Deficiência, da Secretaria do Trabalho, Carlos Alberto Gonçalves Guimarães, diz que o resultado tem sido tão positivo que, em breve, o número de vagas para os sentenciados será aumentado.
A Lei de Execução Penal (nº 7.210, de 1984) estabelece o trabalho como essencial no processo de reintegração social de apenados. A autorização para atividades fora da prisão é concedida pela Justiça para quem cumpriu, no mínimo, 1/6 da pena e, durante o período, apresentou bom comportamento, disciplina e responsabilidade. No DF, a Funap é a instituição responsável por fomentar a inclusão social dos condenados por meio do trabalho.
Edição: Raquel Flores