20/06/2023 às 19:52

Boletins sobre umidade relativa do ar voltam a ser publicados

Com o fim das chuvas, informes sobre precipitação saem de cena temporariamente

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

O Instituto Brasília Ambiental está retomando a divulgação mensal do boletim da umidade relativa do ar. Com o fim do período chuvoso, essa publicação substitui os informes sobre precipitação – que devem retornar em setembro ou outubro, quando geralmente as chuvas voltam a cair no Distrito Federal.

Além do conteúdo periódico sobre precipitação e umidade relativa do ar, a Diretoria de Emergências, Riscos e Monitoramento Ambiental da autarquia produz o boletim sobre temperatura do ar, cuja divulgação também é mensal, sem interrupções. Todas as edições estão disponíveis no site do instituto. Foram utilizadas sete estações meteorológicas para elaboração das análises – duas do Brasília Ambiental e cinco do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“Só o Brasília Ambiental tem um boletim compilando as informações de todas as instituições que fazem medição semelhante à nossa”, explica o meteorologista e analista de planejamento urbano e infraestrutura do instituto, Carlos Henrique Eça D’Almeida Rocha. “Ter os dados de todas as estações do DF resumidos em um só documento permite que o público em geral entenda o conteúdo de uma maneira mais fácil.”

Dados 

“O tempo precisa ser monitorado hoje para saber se o clima está mudando no futuro” Carlos Henrique Eça D’Almeida Rocha, meteorologista do Brasília Ambientaldireita

boletim mais recente mostra que a umidade relativa média registrada em maio foi de 56%, enquanto a média das mínimas chegou a 31%. Os menores valores foram constatados nas estações da Ponte Alta do Gama – 22%, em 18 de maio – e de Brasília, que marcou 24% de umidade relativa em 19 de maio.

Já o informe mensal sobre temperatura do ar mostra que, em maio, o DF registrou temperatura média de 20,4ºC. A menor temperatura no mês foi de 9ºC, detectada em 22 de maio na estação meteorológica do Zoológico, enquanto a maior foi de 30,6ºC em Águas Emendadas, registrada em 10 e 11 de maio.

Futuro 

“O mundo inteiro está discutindo mudanças climáticas”, atenta Carlos Henrique Rocha. “O que pauta esse debate e os estudos do tema é o monitoramento. O tempo precisa ser monitorado hoje para saber se o clima está mudando no futuro. Há pesquisas que relacionam temperatura e umidade com internações hospitalares e até com estudos epidemiológicos, como dengue. Isso tudo tem sido feito com dados de monitoramento.”

*Com informações do Brasília Ambiental