28/06/2023 às 13:42

Hospital da Criança apresenta metodologia de diagnósticos a pesquisadores

Representantes do Grupo Brasileiro de Citometria de Fluxo conheceram as pesquisas dos laboratórios do Hospital da Criança de Brasília

Por Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, nos últimos dias, pesquisadores do Grupo Brasileiro de Citometria de Fluxo (GBCFlux). O encontro teve por objetivo multiplicar a educação continuada nas áreas de imunologia e diagnóstico, monitoramento das neoplasias hematológicas (alterações celulares benignas ou malignas) e diagnóstico de tumores pediátricos.

A coordenadora executiva do GBCFlux, Elizabeth Xisto Souto, é hematologista de citometria de fluxo do Hospital Albert Einstein e explica do que se trata a citometria: “É uma metodologia laboratorial para diagnóstico, principalmente, de doenças onco-hematológicas, mas, nas últimas décadas, também tem crescido muito na pesquisa e diagnóstico das doenças imunológicas, imunodeficiências congênitas”.

Médico hematologista do HCB, Felipe Magalhães afirma que o HCB “usa esse método diagnóstico para acompanhar os pacientes com leucemia, melhorar o tratamento deles e dar possibilidade de diagnóstico para pacientes com imunodeficiência”

Geralmente associada ao diagnóstico de leucemias, a citometria de fluxo também é importante no diagnóstico de imunodeficiências. “Aqui no DF, começou em junho a triagem neonatal para imunodeficiência; todos os bebês vão ser triados pelo teste do pezinho, e a confirmação diagnóstica vai ser feita no Hospital da Criança de Brasília. Isso mostra essa interface com a clínica e, principalmente, auxilia a identificar se a criança tem algum defeito no mecanismo de defesa, na imunidade, e já consegue fazer uma intervenção terapêutica”, esclarece Mescouto.

Segundo o hematologista do HCB Felipe Magalhães, o hospital “usa esse método diagnóstico para acompanhar os pacientes com leucemia, melhorar o tratamento deles e dar possibilidade de diagnóstico para pacientes com imunodeficiência”. Magalhães avalia positivamente o trabalho que a unidade vem desenvolvendo e o impacto que tem sobre as crianças: “Temos que comemorar essas estatísticas de cura e trabalhar para melhorar mais ainda”.

*Com informações do HCB