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06/07/2023 às 21:05, atualizado em 07/07/2023 às 09:16
Diálise Peritoneal deve ser difundida para reduzir as filas de hemodiálise, afirmam especialistas em evento promovido pelo IgesDF
Doentes renais crônicos devem procurar preencher as 700 vagas disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal para serem tratados por meio de Diálise Peritoneal (DP), terapia eficaz, mas ainda pouco conhecida entre pacientes e profissionais de saúde. Apelos nesse sentido foram reiterados na terça-feira (4) por palestrantes e participantes do workshop Por que não indicar Diálise Peritoneal?, promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).
O objetivo do evento foi aprimorar conhecimentos teóricos e práticos dessa terapia. A perda de especialistas nessa alternativa está entre as principais preocupações dos organizadores do debate. Estima-se hoje que cerca de 30 milhões de brasileiros tenham algum tipo de problema renal, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Especialistas defenderam a criação de uma nova lei nacional para aumentar a procura e oferta dessa alternativa por representar qualidade de vida aos pacientes e a redução das filas por hemodiálise, cujo serviço é bem mais desgastante e oneroso para o paciente e para o poder público.
Engajamento
“Quem trabalha com Diálise Peritoneal transforma a alma, porque presencia vida e alegria de viver dos pacientes renais“, enfatizou a atual chefe de Nefrologia, Cristhiane Gico, ao elogiar o engajamento profissional e afetivo pela causa assumida por médicos, residentes, enfermeiros e técnicos em enfermagem, além de pacientes, para colocar essa terapia como política pública.
“É necessário que todos nós estejamos engajados em defesa da DP para se tornar uma política pública que melhore o atendimento“, afirmou. Cristhiane Gico projetou que sem isso “nunca haverá máquinas de hemodiálise suficientes, e milhares de pacientes morrerão nas filas”. Ainda assim, a médica do HBDF citou que novos profissionais surgem “abraçando a terapia”, a exemplo da médica Caroline Pimenta, que abriu o debate como coordenadora da DP no Hospital de Base.
Ao palestrar no evento, a paciente Guaciane Nunes de Oliveira prestou seu depoimento a favor do uso de equipamentos e suporte para uso da DP. Desde os 12 anos de idade, ela se trata no Hospital de Base como doente renal.
Bastante animada e sorridente, a paciente fez uma demonstração sobre como usar a DP. “Casei, tive dois filhos. Faço a DP em casa e onde quer que esteja, sem precisar passar horas em um aparelho de hemodiálise. Sem agulhadas. Levo uma vida normal e ainda danço funk”, comemorou.