10/08/2016 às 18:15, atualizado em 16/08/2016 às 15:59

Aproximação de ciência e setor produtivo é discutida com Rollemberg

Reunido com representantes da comunidade acadêmica e pesquisadores nesta quarta-feira (10), o governador de Brasília falou sobre a criação de um projeto de lei para regulamentar a interação entre as duas áreas

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

Maneiras de aproximar a pesquisa científica do setor produtivo foram discutidas, nesta quarta-feira (10), em reunião de representantes da Fundação de Apoio à Pesquisa no Distrito Federal (FAP-DF) e das Universidades de Brasília (UnB) e Católica de Brasília com o governador Rodrigo Rollemberg. O encontro ocorreu na Residência Oficial de Águas Claras.

Os pesquisadores manifestaram interesse pelo fortalecimento da FAP-DF como instituição de fomento à ciência e à tecnologia. Além disso, defenderam maior interação entre a produção de conhecimento e o aproveitamento dele por empresas. “O pensamento de que as duas áreas não poderiam interagir está superado. O Distrito Federal tem condições de crescer muito se souber aproveitar isso”, defendeu o professor titular de nanobiotecnologia da UnB, Ricardo Bentes Azevedo.

A criação de um marco regulatório para que pesquisa científica e setor produtivo interajam foi outro ponto de debate. Rollemberg se mostrou disposto a elaborar e enviar para votação, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, um projeto de lei de inovação, que regulamente as atividades relacionadas ao tema. “Os representantes da comunidade científica vieram manifestar apoio à condução que a FAP vem tendo, e combinamos que vamos atuar mais intensamente para fortalecer os instrumentos de ciência e tecnologia”, afirmou o governador.

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Também participaram da reunião o secretário adjunto da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Aguiar, o decano de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB, Jaime Santana; a diretora de pesquisa do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB, Fernanda Sobral; o membro do conselho consultivo da FAP-DF Ricardo Alamino Figueiredo; as professoras da Universidade Católica de Brasília Maria de Fátima Grossi de Sá, presidente da Sociedade Brasileira de Biotecnologia, e Maria Sueli Felipe; e o professor do Departamento de Ciências Exatas da UnB Noraí Rocco.

Edição: Raquel Flores