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15/08/2016 às 12:40, atualizado em 05/12/2016 às 15:56
Segundo balanço da Segurança Pública divulgado nesta segunda (15), em um raio de 3 quilômetros ao redor do Mané Garrincha, foram registradas 171 ocorrências, a maioria (45%) de extravios
A Operação Olimpíadas, da segurança pública do governo de Brasília, transcorreu sem casos de homicídios. O trabalho integrado dos Executivos local e federal nos seis dias de jogos de futebol na cidade (4, 7, 9, 10, 12 e 13 de agosto) garantiu que a maioria dos problemas fosse de menor gravidade, como extravios (45%) e crimes contra o patrimônio (21%), em especial furtos. No perímetro de segurança — raio de 3 quilômetros ao redor do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha —, foram registradas 171 ocorrências na esfera criminal, apenas três delas dentro da arena esportiva.
“Foi um resultado mais que positivo. Em seis dias de jogos dessa magnitude, tivemos um número muito reduzido de ocorrências criminosas”, avaliou a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo. O balanço foi divulgado em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (15), no prédio da Subsecretaria de Interação e Operações de Segurança Pública.
De 24 de julho até hoje, atuaram na operação 4,5 mil homens e mulheres da segurança pública do DF, entre agentes de trânsito, bombeiros, policiais civis e policiais militares. Os 4 mil das Forças Armadas que reforçariam o efetivo em casos de atentados terroristas permaneceram aquartelados.
A Polícia Civil prendeu sete pessoas por venda irregular de ingressos, crime que pode dar de um a dois anos de reclusão. Todas assinaram termo de comparecimento à Justiça e foram liberadas. Além das estatísticas de crimes, o Corpo de Bombeiros Militar atendeu 25 pessoas que passaram mal nas imediações do estádio, nenhuma com maior gravidade. O Departamento de Trânsito (Detran) registrou 1.577 infrações e apreendeu 77 veículos.
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Dois incidentes específicos foram citados durante a coletiva: a explosão de uma panela de pressão no Setor de Diversões Norte e a invasão de campo durante partida da seleção brasileira. O primeiro ocorreu em 1º de agosto e, por haver a possibilidade de ter sido uma tentativa de atentado terrorista, ficou sob a responsabilidade da Polícia Federal. Ninguém ficou ferido na ocasião. Já o torcedor que entrou no gramado e interrompeu a partida entre Brasil e Iraque, em 7 de agosto, está impedido de frequentar eventos no Mané Garrincha durante os próximos seis meses.
Também participaram da entrevista os comandantes-gerais do Corpo de Bombeiros, Hamilton Esteves Junior, e da Polícia Militar, Marco Antônio Nunes; os diretores-gerais do Departamento de Trânsito (Detran), Jayme Amorim, e da Polícia Civil, Eric Seba; o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, coronel da Polícia Militar Sérgio José Bezerra; e o oficial de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Renan Soares.
O balanço completo está no site da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
Edição: Raquel Flores