Com objetivo de melhorar a mão de obra na equideocultura, a Emater-DF promoveu o curso Cavalariço Competente para produtores e trabalhadores rurais. Realizada no Rancho Canabrava, em Sobradinho, a oficina abordou questões básicas sobre o comportamento, sanidade, manejo e nutrição do cavalo.
De acordo com a médica veterinária da Emater-DF Soliene Partata, o curso teve formato mais prático para abordar os principais assuntos e sanar dúvidas voltadas para a equideocultura. “Focamos em questões como a anatomia do exterior do cavalo, sanidade, alimentação e questões comportamentais, que devem ser consideradas para o bem-estar do animal”, explica.
A trabalhadora rural Marilene Varjão, 40 anos, veio de Salvador há um ano para trabalhar no DF. Há um mês, ela e o marido foram contratados em uma propriedade rural em Sobradinho que tem criação de cavalos. “O dono da propriedade perguntou se a gente gostaria de conhecer um pouco mais sobre como lidar com os animais e a gente topou na hora. Estamos aprendendo muitas coisas sobre o trato com os cavalos e que são importantes para o dia a dia”, afirmou.
O jovem Mateus Henrique, de apenas 12 anos, foi um dos participantes. “Eu gostei mais de aprender sobre as pelagens e também as aplicações de remédios. Gosto de cavalos”, disse ele, que é filho de produtor rural e tem equinos em sua propriedade.
Já Fernando Morais, 68 anos, tem um haras na região da Taquara (região administrativa de Planaltina) desde 2008, quando se aposentou e comprou a propriedade. “Quando comecei a criar cavalos, foi uma forma de voltar às origens. Eu crio cavalo para recria e venda, cavalos domados, matrizes. Estou aqui reforçando o aprendizado e reciclando. A troca de experiência nesses encontros é formidável”, ressaltou.
O médico veterinário João Gabriel, extensionista da Emater-DF, detalhou o que foi discutido no encontro: “Explicamos aos participantes sobre alguns hábitos de cavalos que vivem em bando, comportamento de cavalos sadios, apresentamos no aspecto sanitário como aplicar medicação, na questão nutricional mostramos como é um feno de qualidade e tipos de volumosos que servem para alimentação desses animais, além das instalações com baias e piquetes.” O zootecnista da Emater-DF Maximiliano Cardoso e a médica veterinária Florence Berthier também participaram do curso com ministrantes.
*Com informações da Emater-DF
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