12/09/2023 às 18:05

Aberta consulta pública sobre programa de concessão de bolsas de estudo

População pode dar sugestões, pela internet, para aprimoramento do DF Superior, que visa apoiar jovens de até 29 anos de idade a fazer um curso de graduação

Por Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger

A Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ) lançou consulta pública online sobre a criação do programa DF Superior, de bolsas universitárias para jovens. A proposta visa conceder bolsas financiadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com instituições privadas, com 50% do valor pago pelo governo e a outra metade, pela instituição, sem ônus ao estudante.

A população pode ter acesso à íntegra do projeto de lei complementar para fazer a sua análise e enviar suas sugestões. O programa DF Superior é uma das iniciativas da pasta para promover maior ascensão aos jovens de até 29 anos de idade que, após a conclusão dos estudos na rede pública de ensino, almejam conquistar um diploma universitário.

De acordo com o texto, o jovem que quiser participar terá de atender aos seguintes requisitos:

→ Estar matriculado em instituição de ensino superior, de natureza privada, devidamente autorizada pelo Ministério da Educação, no âmbito do Distrito Federal;
→ Apresentar documentação que comprove renda bruta familiar até quatro salários mínimos;
→ Comprovar residência no Distrito Federal, de pelo menos cinco anos;
→ Não possuir diploma de graduação nem estar matriculado em outro curso de ensino superior;
→ Não receber qualquer auxílio ou benefício de outra fonte, pública ou privada, para o custeio de sua mensalidade ou anuidade, ressalvando o desconto por pontualidade;
→ Ter até 29 anos de idade.

“Nós estamos nos debruçando sobre uma realidade em que muitos desses jovens não conseguem dedicar-se da mesma forma que outros, devido a circunstâncias sociais e econômicas. Muitos deles precisam se revezar entre os estudos e os cuidados com os irmãos menores enquanto o pai ou a mãe precisa trabalhar, alguns até trabalham de maneira informal para ajudar nas despesas da casa, outros não possuem nenhuma condição de fazer um cursinho pré-vestibular”, destaca o secretário Rodrigo Delmasso.

*Com informações da SEFJ