01/10/2023 às 13:45, atualizado em 01/10/2023 às 20:55

Brasiliense vai às urnas para escolher conselheiros tutelares

Votação segue até as 17h para eleger 220 titulares e 440 suplentes

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Ciente da importância de participar do processo eleitoral do Conselho Tutelar, a estudante Bárbara de Alexandria Santos, 19 anos, fez questão de ajudar a escolher os 220 conselheiros tutelares do Distrito Federal para o quadriênio 2024/2027. “Vim votar pelos meus direitos”, disse, enquanto aguardava sua vez no Centro de Ensino Educacional 1 da Estrutural. 

O servidor público Guilherme Rocha selecionou três candidatas antes de votar: “Olhei o perfil de cada uma para analisar se tinham realmente compromisso com o Estatuto da Criança e do Adolescente”

“O conselheiro tutelar aqui no DF trabalha 24 horas por dia e sete dias por semana”, detalhou. Conseguimos um reajuste salarial de 40%, o primeiro desde quando a categoria foi criada, em 2014. Junto a esse reajuste, vem uma responsabilidade muito grande, por isso o critério de escolha desse conselheiro deve ser rigoroso.” 

O servidor público Guilherme Rocha, 41, aproveitou o passeio de bicicleta para fazer uma parada rápida em sua zona eleitoral, no Centro de Ensino Médio Elefante Branco, na Asa Sul, e registrar o voto. “Eu vi que havia três candidatas que me interessaram”, contou. “Olhei o perfil de cada uma para analisar se tinham realmente compromisso o com ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]. Foi aí que decidi em quem eu iria votar hoje”.  

A votação segue até as 17h. São 146 postos espalhados por todas as regiões administrativas do DF. Para conferir a lista completa, basta acessar o site da Sejus. O resultado oficial dos eleitos será divulgado na terça-feira (3) em publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Votação segura

Durante a votação, 56 promotores de justiça do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) fazem rondas nas zonas eleitorais. Em duplas, as 28 equipes se dividiram entre as regiões administrativas para garantir que o processo ocorra sem intercorrências. 

“Durante as rondas, a gente olha se a urna está funcionando, se houve algum problema durante a votação e como está a adesão dos eleitores”, explicou a promotora Luciana Medeiros Costa. “Caso haja algo a ser relatado, temos um aplicativo ao qual enviamos fotografias do ocorrido, e a Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude, cujos servidores estão de plantão hoje, determina quais são as medidas cabíveis.”

 

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