04/11/2023 às 15:34, atualizado em 04/11/2023 às 16:06

População poderá verificar identificação dos entrevistadores da Pdad

Sistema de validação confirma dados do agente de coleta do IPEDF por meio de um QR Code e garante a segurança dos cidadãos que participam da pesquisa

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

Os entrevistadores que captam as informações da população do Distrito Federal e do Entorno para a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 já estão em campo. Entre 13 e 17 de outubro, os agentes atuaram na etapa-piloto, em que o questionário foi aplicado em formato de teste. A partir de segunda-feira (6), eles iniciam as visitas às residências para efetivamente iniciar a extração de dados destinados à pesquisa.

Com o objetivo de garantir a segurança dos moradores das casas sorteadas para participar da pesquisa, o Governo do Distrito Federal (GDF) criou um sistema que permite a confirmação da identificação do agente de coleta. É o Valida Pesquisador, que pode ser acessado pelo site do IPEDF, e é destinado à conferência da identidade do entrevistador.

“Desenvolvemos um aplicativo e uma página web que permite ao cidadão conferir os pesquisadores. Esse mecanismo de segurança tem sido testado desde setembro e é uma novidade para a pesquisa de 2023”, afirma o coordenador substituto de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Rodrigo Santana.

Bruna Danielle: “As pessoas não precisam ter medo de estar respondendo esse tipo de pesquisa, porque não coletamos dados pessoais, e é para melhorar a infraestrutura da cidade em que elas estão vivendo”

A agente de coleta Bruna Danielle Leal Soares, que esteve nas ruas durante a etapa piloto e estará nas entrevistas consolidadas, explica como funciona a abordagem. “Geralmente nos identificamos e estamos sempre de uniforme e crachá. Pelo crachá, o cidadão consegue verificar a nossa identificação no site do IPEDF”, aponta. “As pessoas não precisam ter medo de estar respondendo esse tipo de pesquisa, porque não coletamos dados pessoais, e é para melhorar a infraestrutura da cidade em que elas estão vivendo”.

Moradora do Núcleo Bandeirante, a estudante Rafaela de Sousa, 18 anos, foi uma das entrevistadas na etapa de testes e diz ter gostado da experiência. “É supertranquilo, principalmente porque a entrevistadora está identificada e não corre risco de ser alguém aleatório na sua casa. São pessoas sérias, atrás de informações sérias”, avalia.

Para ela, a pesquisa se mostrou bastante relevante. “É sempre importante que todo mundo tenha noção de como está a vivência em determinadas regiões administrativas e cidades. Gosto de poder contribuir para que haja melhorias, porque elas são necessárias”, complementa.

Pesquisa ampliada

Setenta e cinco agentes de coleta estarão em campo, a partir deste mês, em um período de quatro a seis meses, para mapear o perfil socioeconômico a ser publicado na pesquisa. A meta é visitar 25 mil domicílios que gerarão informações para representar a população do Distrito Federal.

Realizada pelo IPEDF, a Pdad Ampliada coleta informações diretamente nas casas dos moradores com o objetivo de conhecer as características da população, do domicílio, bem como dados sobre trabalho, renda e outros aspectos relevantes.

Neste ano, a área de cobertura abrange 35 regiões administrativas do DF e 12 municípios goianos: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.

Mais informações sobre a pesquisa podem ser consultadas neste site.

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