13/12/2023 às 18:47

Projeto Parque da Mobilidade Urbana começa nesta quinta (14)

Com incentivo da FAPDF, o evento tem o objetivo de aprofundar as discussões regionais da mobilidade urbana que impactam o desenvolvimento regional e do país

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

O Distrito Federal será o anfitrião do Parque da Mobilidade Urbana (PMU) / Regional Centro-Oeste, nesta quinta-feira (14), no Centro de Eventos Brasil 21. A abertura oficial será às 9h. O objetivo é aprofundar as discussões regionais da mobilidade urbana que impactam o desenvolvimento regional e do país.

“A mobilidade aborda questões de sustentabilidade, segurança e qualidade de vida da população” Willian Rigon, idealizador do PMUesquerda

Com fomento de R$ 660.346 da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o evento se concentra na promoção da mobilidade urbana sustentável, inclusiva e disruptiva, em alinhamento com os objetivos de desenvolvimento de ciência e tecnologia, visando à melhoria da qualidade de vida das cidades.  

“A mobilidade aborda questões de sustentabilidade, segurança e qualidade de vida da população”, resume o empresário Willian Rigon, idealizador do projeto. “Consequentemente, traz benefício para a saúde da população e para o meio ambiente”. O gestor ressalta que a mobilidade ativa necessita de apoio dos governos para uma integração modal.

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem se empenhado em criar políticas públicas voltadas à mobilidade, para enfrentar os desafios do setor e promover um sistema de solução tecnológica que integre as ações com a população de forma sustentável e acessível a todos. Tarifa zero no transporte público é outro tema previsto para debate durante o PMU/Regional Centro-Oeste. 

Grupo de trabalho

“O conceito de cidade inteligente é um exemplo caro de como o uso da tecnologia pode trazer benefícios para os cidadãos e para os negócios” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovaçãodireita

Para intensificar a atuação no setor, o GDF, por meio do decreto n°44.837, instituiu um grupo de trabalho (GT) encarregado de elaborar estudos e propor instrumentos de plataforma para viabilizar soluções tecnológicas e inovadoras na mobilidade urbana do DF.

O GT é composto por servidores das secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e de Transporte e Mobilidade (Semob), além de representantes  da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e do Banco de Brasília (BRB).

“Cada vez mais, a integração dos modais de mobilidade se torna imprescindível para que possamos implementar o conceito de cidade inteligente no Distrito Federal”, avalia o titular da Secti, Leonardo Reisman. “Com esta mudança, teremos serviços mais eficientes e a melhoria da qualidade de vida da população nos mais diversos aspectos. O conceito de cidade inteligente é um exemplo caro de como o uso da tecnologia pode trazer benefícios para os cidadãos e para os negócios.”

O público-alvo dos estudos está centrado nos integrantes do sistema de transporte urbano do DF –  usuários do sistema, taxistas, bem como em profissionais e empresas operadoras do Serviço de Transporte Individual Privado de Passageiros (Stip).

Willian Rigon, também idealista da plataforma multidimensional Conected Smart Cities – que atua no processo de desenvolvimento das cidades inteligentes –, aponta que, atualmente, as discussões sobre descarbonização e segurança são fundamentais para beneficiar a população, pois impactam o meio ambiente e as questões climáticas, podendo mudar a forma de as pessoas se locomoverem na cidade. “Já a segurança é tema que tem olhar de todas as esferas públicas, por contar com iniciativas dos governos municipal, estadual e federal”, observa.

Números

No Distrito Federal, os investimentos em mobilidade urbana permeiam diversos segmentos, com destaque para o programa Brasília Vida Segura – executado pelo GDF –, que reduziu em 43% os acidentes fatais na capital, entre 2011 e 2020, segundo dados da Semob.

A capital federal conta com mais de 150 km de corredores exclusivos para ônibus, além de 664,7 km de ciclovias instaladas em 30 regiões administrativas – segunda maior malha cicloviária do país –, conforme dados da Semob. Brasília tem ainda o sistema de bicicletas compartilhadas e possui planos e projetos de expansão do metrô e do BRT no Corredor Eixo Oeste.

*Com informações da FAPDF