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23/12/2023 às 09:24, atualizado em 23/12/2023 às 11:41
Lojas Artesanato de Brasília oferecem mais de 700 artigos feitos por profissionais da capital em shoppings no Plano Piloto e em Taguatinga
Esculturas em papel machê, colares e brincos feitos com sementes nativas do Cerrado, canecas, tapetes, bolsas, agendas, presépios, imãs de geladeira, cadeiras, mesas de centro, fronhas e lençóis, cestas, porta-chaves… Ufa! Mais de 700 itens estão disponíveis em cada uma das duas lojas Artesanato de Brasília, mantidas pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) no Pátio Brasil Shopping, no Plano Piloto, e no Alameda Shopping, em Taguatinga. Diversificada, a lista oferece presentes de Natal para todos os gostos.
As lojas expõem as peças de 30 artesãos, cada uma, selecionados por chamamento público. Os artigos custam a partir de R$ 15 e permitem ao consumidor levar um pedaço de Brasília para casa. “Cada artesão tem a identidade cultural própria e os produtos são maravilhosos. Inclusive, costumo dizer que ninguém sai de casa hoje com o intuito de comprar artesanato. Você passa na frente da loja e se encanta com o que vê”, comenta o coordenador de Artesanato da Setur-DF, Klever Antunes.
Quem também está presente nas prateleiras da unidade do Pátio Brasil é a artesã Eliane Fernandes, 50. Ela produz colares e brincos, entre outros ornamentos, com sementes nativas do Cerrado, como, por exemplo, as sementes do baru. “São as biojoias. Assim, o cliente leva um pedacinho de Brasília, da nossa região”, pontua. “Agora, a novidade são os colares decorativos, que são aqueles para parede, mesa, aparadores, sempre feitos de sementes”.
Eliane acredita que a exposição em pontos comerciais movimentados como o de shoppings permite que os consumidores possam sair do convencional ao presentear. Por isso, convida a todos a conhecerem o estabelecimento: “Estamos aqui, todos os dias, aguardando vocês que desejam levar uma lembrança original, criativa e única para seus parentes, amigos e para si próprio”, ressalta ela, que coleciona cinco participações na iniciativa.
O empresário Leonardo Abras, 22 anos, veio à capital para solicitar uma documentação e não perdeu a oportunidade de adquirir um souvenir. O morador de Belo Horizonte (MG) levou para casa dois imãs de geladeira. “Acho que ter um espaço para os artesãos divulgarem seus trabalhos é de suma importância, porque é através dessa arte que tiram a renda do dia e é assim que novas pessoas, como eu, os conhecem”, conta. “Vou indicar para todo mundo que vier para cá porque é um lugar muito legal”.
Criada em 2019, a unidade do Pátio Brasil Shopping tem área de 220 metros quadrados e, assim como a unidade do Alameda Shopping, atende cerca de 100 artesãos anualmente. O faturamento deste ano chegou a aproximadamente R$ 500 mil. O funcionamento da loja segue o do centro comercial – de segunda a sexta das 10h às 22h e, aos domingos, de 12h às 20h.
Incentivo
A Setur-DF também mantém espaços de exposição na Torre de TV, na Casa do Turista, em Brazlândia, e no Espaço Cultural do Turismo e Artesanato, na 507 Sul. Conforme a pasta, Brasília reúne cerca de 13 mil artesãos, cinco mil manualistas e 29 mestres, que são aqueles que têm mais de 10 anos de experiência comprovada.
O coordenador de Artesanato da Setur-DF afirma que os pontos comerciais servem para projetar o artesanato como produto turístico da capital federal. Segundo ele, a resposta dos expositores é sempre positiva e há relatos de crescimento exponencial nas vendas. Klever Antunes destaca, ainda, que o governo está atento à demanda do setor: “O GDF tem incentivado esse tipo de trabalho através das lojas e das feiras. Fizemos cerca de 90 feiras esse ano por meio de termos de fomento e em eventos particulares”, conta.
Para expor artigos nas lojas da Setur, o interessado deve concorrer ao edital de chamamento público e ter a Carteira Nacional do Artesão. O documento é emitido pela Setur-DF e permite a participação do profissional em feiras das quais a instituição faz parte, no Distrito Federal ou em outras cidades. Cada grupo formado por 30 artesãos pode utilizar os espaços por três meses. O último grupo deste ano começou a expor em novembro e segue até fevereiro do próximo ano.