10/01/2024 às 18:19, atualizado em 10/01/2024 às 19:02

Mergulhadores do CBMDF atuam no combate a afogamentos no Lago Paranoá

Corporação dispõe de aproximadamente 50 militares especialistas em mergulho para atuar no socorro de emergências em meio aquático no DF

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger

O ano de 2024 começou com ocorrências aquáticas no Distrito Federal (DF). Desde o dia 1º de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já atendeu duas ocorrências de afogamento com morte somente no Lago Paranoá. Para evitar o agravamento deste cenário ao longo do ano, a corporação dispõe de 50 mergulhadores que são responsáveis por atender todas as demandas em meio aquático no DF, como rios, lagos, quedas d’águas e piscinas.

Bombeiros usam ar comprimido para trazer à tona embarcações levadas para o fundo do lago

O CBMDF também trabalhou no socorro de nove vítimas que estavam em uma lancha que afundou no Lago Paranoá. O acidente foi no último sábado (6) e, graças à rápida atuação dos mergulhadores, todos foram resgatados com vida. Os militares passaram a trabalhar, então, em uma tarefa mais difícil ainda: retirar a embarcação de mais de 4 mil kg do fundo do lago.

“Nove mergulhadores e duas embarcações foram destacados para trabalhar na reflutuação da lancha. A gente utiliza boias, que são levadas para o fundo do lago e enchidas com ar comprimido para que a embarcação solte do fundo. Essa atuação é importante porque a lancha no fundo pode causar riscos, como vazamento de combustível. A gente faz a reflutuação para minimizar os danos à população do DF e ao meio ambiente”, defendeu o militar.

Para garantir o rápido socorro em casos de emergência, o Corpo de Bombeiros dispõe ao longo da orla do espelho d’água cinco postos de guarda-vidas. Os pontos estão localizados em regiões estratégicas e contam com três militares, cada. As unidades funcionam exclusivamente aos finais de semana e feriados.

Socorro

Em caso de afogamento, os bombeiros orientam que o primeiro passo é retirar a vítima da água. Oferecer ao banhista algum tipo de objeto de flutuação, como boias e coletes salva-vidas, pode ser fundamental para que nada mais grave aconteça. O socorro deve ser acionado por meio dos telefones 193 ou 192 (Samu). Se a pessoa estiver responsiva, ou seja, consciente, a orientação é mantê-la calma e aquecida até a chegada do socorro.

Se o banhista estiver inconsciente, os militares recomendam checar a respiração e a pulsação da vítima. É necessário que seja feita uma tentativa de liberação das vias aéreas, por meio das compressões, respiração boca a boca e até massagem cardíaca, se for o caso.

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