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22/09/2016 às 12:59, atualizado em 16/12/2016 às 10:43
O governador Rodrigo Rollemberg acompanhou a vistoria hoje pela manhã. A previsão é que esteja tudo finalizado em abril do ano que vem
As obras do segundo bloco do Hospital da Criança de Brasília José Alencar estão 40% concluídas. O porcentual foi divulgado na manhã desta quinta-feira (22), durante vistoria ao canteiro onde ocorre o serviço. Com a ampliação, o Distrito Federal será referência no Centro-Oeste em transplantes infantis, em tratamento de câncer e de doenças do sangue.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve hoje de manhã na vistoria e avaliou que as obras estão caminhando de maneira rápida. “Quando estiver pronto, o hospital atenderá a toda a demanda de alta complexidade da pediatria do Distrito Federal”, destacou.
Rollemberg participou de uma apresentação do andamento dos trabalhos, feita pelo secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antônio Raimundo Santos Ribeiro Coimbra. Logo após a explanação, acompanhado também do secretário de Saúde, Humberto Fonseca, percorreu o canteiro onde a edificação está sendo erguida.
Prevista para ser entregue em abril de 2017, a unidade é resultado de um convênio entre o Executivo local e a Organização Mundial da Família (OMF), e custou cerca de R$ 102 milhões. O governo de Brasília tem participação financeira de 80,2%, o equivalente a R$ 82 milhões, que serão utilizados também para adquirir equipamentos, mobiliário e serviços de hotelaria.
Assim que o novo bloco estiver em funcionamento, o hospital terá uma área física total de 28.719 mil metros quadrados. Serão 202 leitos – 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários, além de 67 consultórios ambulatoriais. O espaço também contará com cinco salas para centro cirúrgico; um centro de diagnóstico, com laboratórios de análises clínicas e hematologia; e com unidade administrativa e área de apoio.
Atualmente, 70 pessoas trabalham diretamente na construção. Durante as próximas semanas, será feita a colocação da cobertura e, paralelamente, a instalação do piso no primeiro andar. O próximo passo é iniciar o fechamento nas laterais dos prédios.
De acordo com dados divulgados pelo hospital, no mês de agosto, foram feitos 41 mil atendimentos. Desses, 23 mil foram exames laboratoriais, 6 mil consultas e 481 diárias de internações. O restante se divide em tratamento, sessões de quimioterapia, transfusões, cirurgias, ecocardiogramas, raio x, tomografias e ultrassons. O custo desses serviços, somado ao pagamento de pessoal, insumos, terceirizados, materiais e despesas como água, energia elétrica e telefonia, entre outros, foi de R$ 7.378.984,44.
Edição: Gisela Sekeff