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24/01/2024 às 15:19, atualizado em 24/01/2024 às 15:45
Ação eliminou possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti em um dos pontos mais movimentados da capital
Mais uma medida para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras doenças ocorre em Brasília. Na manhã desta quarta-feira (24), cerca de 800 kg de inservíveis entre garrafas, latas e lixo em geral foram retirados do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, próximo a áreas do lago.
“É importante porque dentro do Parque da Cidade nós temos um fluxo muito grande de frequentadores. A gente não quer que ninguém saia daqui contaminado com a dengue. Mas a população também precisa fazer em casa. É importante a gente se conscientizar que é importante o trabalho de cada um”, observa o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno.
A iniciativa envolveu 60 trabalhadores – 30 reeducandos da Seape e 30 servidores do SLU. A limpeza começou no Estacionamento 10 e seguiu em direção aos estacionamentos 9, 8 e 7. Nesse período, os espaços foram limpos e os possíveis focos de dengue, eliminados.
“Auxiliar a comunidade nessas parcerias, nessas ações é uma forma de a gente fomentar a ressocialização da pessoa privada de liberdade, atuando na limpeza do parque, recolhendo inservíveis, objetos que acumulam água. O combate à dengue é um dever de todos”, acrescenta Guilherme Almada, responsável pelo projeto Mãos Dadas da Seape.
Combate biológico
Em novembro do ano passado, o espaço recebeu a instalação de 20 dispositivos de combate ao Aedes aegypti. Os aparatos, instalados em pontos estratégicos, foram doados à SEL e repassados para a administração do Parque da Cidade.
Chamados Aedes do Bem, os dispositivos são produzidos por uma multinacional de biotecnologia. Trata-se de uma solução biológica segura e eficaz que não traz prejuízo aos usuários. Além disso, a Piscina com Ondas recebe operação de limpeza a cada 15 dias para evitar o acúmulo de água parada no ponto alto de evolução do mosquito.