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26/01/2024 às 08:05, atualizado em 26/01/2024 às 10:08
Telefone da Defesa Civil, em parceria com o Corpo de Bombeiros, é usado no enfrentamento da doença para atender denúncias e esclarecer dúvidas da população
Desde a segunda quinzena de janeiro, o Governo do Distrito Federal (GDF) passou a disponibilizar o número 199 para demandas relacionadas à dengue, como denúncias de locais de criadouro do mosquito Aedes aegypti e dúvidas sobre atendimento a pessoas sintomáticas. O telefone é da Subsecretaria de Defesa Civil em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que atende os chamados.
Segundo a corporação, durante os sete primeiros dias de funcionamento, foram recebidas 1.506 ligações – o que representa um aumento de 160% em relação à semana anterior, quando o atendimento para dengue ainda não estava ativo no canal.
O telefone funciona 24 horas por dia. As ligações são direcionadas para a Central de Operações e Comunicações do CBMDF. No ano passado, o canal recebeu 25.296 ligações.
“No momento em que o cidadão liga para o 199, um bombeiro militar o atenderá. Como as centrais 199 e 193 estão integradas, todos os nossos atendentes estão mobilizados para operar nos dois serviços”, conta o comandante do Central de Operações e Comunicações do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Muniz.
Após o acionamento pelo 199, os bombeiros enviam uma guarnição para verificar a ocorrência. São eles que julgam se há necessidade da intervenção da Defesa Civil. Quando há, o órgão faz a vistoria técnica, que pode gerar até quatro termos diferentes. São eles o de comparecimento; de notificação, para que sejam efetuadas medidas para minimizar os riscos; de interdição, com exigências de modificações até a emissão do laudo de segurança, e de desinterdição, quando as exigências são cumpridas.
Durante todas as vistorias regulares ou emergenciais, a Defesa Civil também verifica se há locais de armazenamento do Aedes aegypti. “Toda vistoria nossa tem a verificação de possíveis focos de reprodução do mosquito. Existe uma determinação para que essa informação seja incluída nos termos, e, em caso positivo, a Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES-DF) já é avisada”, acrescenta o capitão Renato Augusto.