29/01/2024 às 11:26, atualizado em 29/01/2024 às 12:44

Conferência Distrital de Cultura reúne 500 participantes

Em sua sexta edição, encontro distrital do segmento selecionou as principais propostas dos setoriais e dos eixos do Ministério da Cultura

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Reunindo agentes e produtores culturais, a 6ª Conferência Distrital de Cultura foi promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), foi encerrada neste domingo (28), com a apresentação de diferentes propostas para o segmento, além da escolha dos representantes para a Conferência Nacional de Cultura – lista que será validada no fim desta segunda-feira (29). O encontro foi realizado na Câmara Legislativa do DF.  

Participaram cerca de 500 profissionais da área cultural. Ao todo, 17 propostas foram discutidas pelos grupos setoriais para a seleção de três, a serem enviadas à conferência nacional, de 4 a 8 de março. Os participantes decidiram unificar as demandas para que nenhuma ficasse fora, juntando propostas de setoriais diferentes, com ideias semelhantes.

A participação ativa de diversos segmentos evidenciou o comprometimento coletivo com a cultura do nosso Distrito Federal”, afirmou o titular da Seced-DF, Claudio Abrantes. Foi um grande encontro que reforçou ainda mais a nossa esperança de valorização cultural nos próximos anos.

A dinâmica de formulação das propostas dividiu cinco grupos para discutir os tópicos prioritários de cada categoria. Além da abordagem dos temas em plenário, houve moções extras a respeito de discussões sobre os eixos do texto-base do Ministério da Cultura para a conferência: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura; Democratização do Acesso à Cultura e Participação Social; Identidade, Patrimônio e Memória; Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural; Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade e Direito às Artes e às Linguagens Digitais.

Políticas públicas

“A realização das conferências é crucial para a organização dos trabalhadores de cultura, para o acompanhamento das políticas públicas que estão sendo não só criadas, como também em execução, e para o mapeamento de novas demandas em vista das novas tecnologias, das novas gerações de artistas que vêm chegando”, avaliou a pesquisadora Sheila Campos, que participou do evento. 

“As principais propostas são, primeiro, a criação da lei de responsabilidade fiscal na cultura, para garantir a execução por parte do poder público de tudo que for pactuado com a sociedade e com os trabalhadores da cultura e os mecanismos necessários para isso”, adiantou Sheila. 

O evento foi aberto a toda a sociedade, principalmente jovens. A estudante Iasmin Oliveira, 23, disse ter gostado de participar da 6ª Conferência Distrital de Cultura. “Para mim é muito importante estar representando aqui a juventude e o hip-hop do Distrito Federal, pelos eixos propostos, que são bem abrangentes nas nossas lutas cotidianas dentro da periferia”, pontuou a moradora de Sobradinho.

*Com informações da Secec-DF