05/02/2024 às 19:45

Estudantes de medicina e enfermagem ajudam no enfrentamento à dengue

Mais de mil alunos se inscreveram para trabalhar como voluntários nas tendas e no Hospital de Campanha destinado a pacientes com a doença

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

Para desafogar os hospitais e as unidades de pronto atendimento (Upas), muito procurados por pacientes com sintomas da dengue, a Secretaria de Saúde (SES-DF) firmou parcerias com instituições que possam disponibilizar profissionais de saúde ou alunos dos cursos de medicina e enfermagem para dar apoio na triagem e acolhimento de pacientes com dengue.

A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), por meio da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), promoveu a inscrição de alunos do 2º ao 6º ano de medicina e do 2º ao 4º ano de enfermagem como voluntários nas tendas e no Hospital de Campanha (HCamp) montados para receber pacientes com dengue. Além disso, foi desenvolvida uma sala virtual, em que os voluntários têm acesso a informações sobre a doença, boletins epidemiológicos e manuais produzidos pelo Ministério da Saúde (MS).

Os estudantes vão avaliar o perfil de gravidade dos pacientes, realizar a triagem e dar apoio na parte de internação de pacientes menos graves, com indicação de hidratação intravenosa

O trabalho dos estudantes voluntários consiste em turnos de dez horas, pela manhã e à tarde, de domingo a domingo. Alguns dos inscritos começaram a atuar nas tendas e no Hospital de Campanha a partir desta segunda-feira (5). Inicialmente, o programa de voluntariado terá a duração de dois meses, podendo ser prorrogado de acordo com a necessidade.

Durante o período em que estiverem atuando como voluntários, os estudantes vão avaliar o perfil de gravidade dos pacientes, realizar a triagem e dar apoio na parte de internação de pacientes menos graves, com indicação de hidratação intravenosa. Frequentemente, serão orientados por docentes da Escs e profissionais de saúde da SES sobre como se comportar dentro das tendas; vestimentas mais adequadas; a necessidade de identificação e a importância do trabalho voluntário.

Para Marta Rocha “esse trabalho será essencial para ajudar todo o corpo assistencial da SES”. De acordo com ela, “os voluntários vão desafogar o trabalho dos profissionais de saúde com pacientes mais leves, para que eles possam focar nos casos de maior gravidade, que requerem um pouco mais de atenção”.

*Com informações da Fepecs