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11/02/2024 às 18:34
Atrações contaram com a atuação das forças de segurança do DF para garantir animação com tranquilidade
Nem o tempo nublado tirou a animação e a empolgação da família Leão. Sob o céu encoberto, o bloco Baratinha arrastou a pequena Emily Leão, de apenas 1 ano, e outras centenas de crianças no Parque da Cidade na tarde deste domingo (11). A folia também deu o tom além do Plano Piloto. Vários bloquinhos de Carnaval animaram as regiões administrativas do Distrito Federal.
O estacionamento 12 do Parque da Cidade foi tomado pelas famílias, que aproveitaram toda a estrutura montada para tornar o Carnaval infantil de 2024 ainda mais especial. Graças à atuação efetiva das forças de segurança, até o momento, a capital federal não registrou nenhum crime violento durante a folia.
Presente nos principais blocos carnavalescos do DF, o secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforçou o pedido para que a população tome cuidado com os próprios pertences: “Até agora estamos com um balanço positivo. Registramos somente crimes de oportunidade, por isso a gente pede aos foliões que tomem cuidado com carteira e celular, principalmente”.
Há 23 anos, o Carnarock traz para o DF um Carnaval diferente para quem quer fugir de samba, axé e pagode, ritmos tradicionais durante a festa. No segundo dia de programação, neste domingo (11), o rock movimentou, pela primeira vez, a Casa do Cantador, em Ceilândia.
“A galera do rock sempre ficava carente durante as folias do Carnaval convencional. O roqueiro tem a tendência de não curtir o que toca nessas festas, então a gente decidiu fazer o Carnarock para atender essa necessidade, e hoje é um sucesso”, revelou o organizador do evento, Ronan Meireles.
O atendente Mycael de Carvalho Sousa, 18, foi um dos primeiros a chegar. Para ele, o evento o estimula a alcançar os sonhos que tem para o futuro: “Desde sexta-feira que me programo para vir. Eu amo o rock. Se tudo der certo, daqui a dois anos estarei tocando aqui, com a minha própria banda”.
Já para o músico e professor João Oliveira, 53, o Carnarock em Ceilândia representa a pluralidade característica da região administrativa. “O Brasil tem uma diversidade cultural muito grande. Não dá para aprontar em um só estilo nesta época do ano. Ceilândia é múltipla, com uma cultura muito ampla. Esse é o meu bloquinho favorito”, concluiu.