03/10/2016 às 20:59, atualizado em 24/05/2017 às 10:25

Terreno no Gama é substituído por outros três para recompor fundo do Iprev

Área fazia parte do total de 108 imóveis a serem doados e desapropriados, conforme sugerido em projetos de lei. Instituto reverteu parte do superávit de 2015 para manutenção do Fundo Financeiro

Por Vinícius Brandão, da Agência Brasília

Um terreno no Gama foi substituído por outros três — em Águas Claras, no Jockey Club e no Setor Noroeste — como parte da recomposição do patrimônio do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF).  A área fazia parte de um total de 108 imóveis a serem doados e desapropriados, conforme sugerido em dois projetos de lei enviados à Câmara Legislativa em 12 de setembro.

[Olho texto='”Faremos a recomposição do superávit utilizado no ano passado com terrenos bem localizados e valorizados, que vão garantir a saúde financeira do Iprev.”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda

A troca foi proposta pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg em reunião no Palácio do Buriti nesta segunda-feira (3). “Faremos a recomposição do superávit utilizado no ano passado com terrenos bem localizados e valorizados, que vão garantir a saúde financeira do Iprev”, explicou.

A área no Noroeste inclui quatros lotes comerciais no valor de R$ 24,49 milhões. A de Águas Claras é um terreno de R$ 21,6 milhões. Já a do Jockey Club é uma gleba de R$ 147 milhões. A soma dos três imóveis equivale a R$ 193,09 milhões. O valor final de todos os imóveis que serão incorporados ao patrimônio do Iprev é de R$ 1,3 bilhão. Setenta e dois deles serão doados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap).

“A avaliação é que os terrenos que o governador apresentou agora têm maior liquidez e apelo comercial. Eles são mais interessantes para o Iprev”, disse o diretor presidente do instituto, Adler Anaximandro, que participou da reunião.

A recomposição é prevista na Lei Complementar nº 899, de 30 de setembro de 2015, que autorizou o Iprev-DF, temporariamente, a reverter parte do superávit do Fundo Previdenciário do DF para a manutenção do Fundo Financeiro. Com a transferência entre fundos, o governo de Brasília pôde contar com R$ 1,2 bilhão, de outubro de 2015 a janeiro deste ano, para pagar os salários dos servidores em dia.

Edição: Raquel Flores