07/10/2016 às 19:02, atualizado em 10/10/2016 às 09:35

Museu Vivo da Memória Candanga recebe exposição de infografia

Mostra gratuita será aberta neste sábado (8). São 24 obras do artista Alexandre França Ricciardi que mostram a interação entre desenhos e fotografias com a arte digital

Por Larissa Sarmento, da Agência Brasília

A exposição Infografias em três tempos, de Alexandre França Ricciardi, será inaugurada neste sábado (8) no Museu Vivo da Memória Candanga. São 24 infografias, que ficarão expostas gratuitamente até 5 de novembro. A curadoria é do grupo Gravura em Foco, que ministra oficinas para a comunidade, palestras e encontro de artistas no local desde 2011.

Nessa mostra, o artista trabalha a interação entre desenho, fotografia e arte digital. Ele aborda três temas: simbioses, navegações e interações, todos por meio de uma análise psicanalítica do ser humano. As visitas podem ser feitas de segunda a sábado, das 9 às 17 horas.

Não é a primeira vez que Ricciardi expõe no Museu Vivo da Memória Candanga. Formado na Universidade de Brasília (UnB), o artista plástico teve mostras em galerias no Teatro Nacional e na Aliança Francesa. Além disso, participou de coletivos de gravura como o Re-fluxo e o grupo de xilogravura da UnB.

Hoje, ele faz parte do grupo Gravura em Foco. No caso de Infografias em três tempos, o coletivo auxiliou o artista na curadoria, na produção e na montagem. O evento conta ainda com o apoio da Secretaria de Cultura e do próprio Museu Vivo da Memória Candanga, que fornecem espaço gratuito e divulgação.

Segundo Ricciardi, o ateliê do grupo, que funciona no museu, “oferece oportunidade de os artistas trocarem técnicas e informações sobre seus trabalhos”. “É um espaço fundamental também para oferecermos oficinas à comunidade como contrapartida ao uso do local”, completa.

Museu Vivo da Memória Candanga

Inaugurado em 1990, o Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante, ocupa o espaço onde ficava o Hospital Juscelino Kubistchek de Oliveira, o primeiro de Brasília, e é uma das referências arquitetônicas do resgate histórico da construção da capital.

O local tem exposições permanentes, como Poeira, Lona e Concreto, que narra a história da cidade desde a construção até a inauguração em 1960, com peças, objetos e fotos da época, e O Cerrado de Pau de Pedro, sobre o trabalho de Seu Pedro, artista popular da região falecido em 2005, com peças de madeira recolhidas do Cerrado. O museu também oferece oficinas gratuitas de cerâmica, que atende hoje uma média de 60 pessoas por semestre.

Exposição Infografias em três tempos
De 8 de outubro a 5 de novembro
Das 9 às 17 horas
De segunda a sábado
No Museu Vivo da Memória Candanga – Casa Azul
Epia Sul, SPMS, Lote D, Núcleo Bandeirante
Gratuito e aberto ao público

Edição: Gustavo Marcondes