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23/11/2016 às 17:05, atualizado em 24/11/2016 às 09:42
Radicado na cidade desde 1971, ele foi responsável pela produção e direção de curtas e longas-metragens na cidade. O governador Rollemberg compareceu à cerimônia, no Campo da Esperança, nesta quarta-feira (23)
O cinema brasiliense perdeu um de seus expoentes, Marcio Curi, na terça-feira (22). O cineasta tinha 69 anos e estava internado no Hospital Regional de Sobradinho desde domingo (20). O velório dele ocorre, nesta quarta-feira (23), na Capela 5 do Campo da Esperança, na Asa Sul.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, compareceu à cerimônia, acompanhado do secretário de Cultura, Guilherme Reis, e destacou a importância do trabalho de produtor e diretor de cinema desenvolvido por Curi na cidade.
Natural de Niterói (RJ), ele mudou-se em 1971 para a capital federal. Aqui, desenvolveu extenso trabalho com curtas e longas-metragens, além de obras para televisão. “Marcio Curi foi um grande cineasta, um grande amigo, uma pessoa muito querida para Brasília. Certamente, ele vai fazer muita falta. Tive o privilégio de desenvolver trabalhos com ele e tenho por ele uma profunda estima, um profundo apreço e profunda admiração”, disse Rollemberg.
Nos últimos tempos, o cineasta se dedicava à finalização de Campos Santos, filme que dirigiu, e dava andamento a outros sete projetos do Núcleo Criativo do Fundo Setorial da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ele também dirigiu A última estação, que abriu o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2012. Ele deixa esposa e dois filhos.
Edição: Vannildo Mendes