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24/11/2016 às 09:11, atualizado em 24/11/2016 às 15:00
Índice superior à média nacional contribui para a redução de mortes de mulheres na hora do parto e de bebês
A taxa de mortalidade infantil em Brasília é de 10,6 óbitos para cada 1 mil nascidos vivos, no restante do País é de 13,82 — e não 10,6% e 13,82%, respectivamente, conforme informado na versão anterior.
Nos próximos dias, o pequeno Talles Miguel virá ao mundo para alegrar a vida de Dinara Rodrigues dos Santos, de 26 anos. Com 37 semanas de gestação, a assistente de farmácia não enfrentou qualquer tipo de complicação. O período tranquilo antes do parto deu-se, principalmente, pela preocupação da jovem mãe em estar sempre em contato com profissionais de saúde. E ela não é exceção. Em 2016, 70,9% das grávidas do Distrito Federal fizeram sete ou mais consultas de pré-natal. O índice é superior à média nacional (65,9%).
A podóloga Eliúde Mirelli Szubris, de 28 anos, descobriu que está gravida de três meses há pouco tempo. Nessa segunda-feira (14), ela fez a primeira consulta pré-natal e se surpreendeu com o atendimento. “A consulta durou quase 40 minutos, e a médica fez uma avaliação muito criteriosa. Confesso que foi muito melhor do que eu esperava.”
Em 2015, a Secretaria de Saúde registrou 59,5 mil partos nas unidades de saúde do DF. Desse total, 13,7 mil foram feitos em mulheres residentes de outras unidades da Federação, a grande maioria dos municípios goianos situados no Entorno da capital federal.
Até a 28ª semana de gravidez, a recomendação é que a mãe faça uma consulta por mês. Da 28º a 36º semana, a cada 15 diasdireita
Para a técnica do Núcleo de Saúde da Mulher, da Secretaria de Saúde, Viviane Albuquerque, quanto mais a gestante é avaliada por especialistas, menor é o risco para ela e para a criança. “Existem diversos estudos que confirmam que o comparecimento adequado às consultas diminui as chances de óbito ou parto prematuro”, destacou.
Até a 28ª semana de gravidez, a recomendação é que a mãe faça uma consulta por mês. Da 28º a 36º semana, a cada 15 dias. A partir daí, aconselha-se pelo menos uma consulta por semana até a data do parto. O pré-natal é feito nas unidades básicas de saúde, como os postos. Somente os casos de alto risco são direcionados para os hospitais da rede. Entram nesse grupo mulheres diabéticas, cardiopatas ou que tomam medicamentos controlados, por exemplo.
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Edição: Paula Oliveira