22/12/2016 às 14:07, atualizado em 22/12/2016 às 14:30

Obras de infraestrutura possibilitam entrega de 1.116 moradias no Riacho Fundo II

Governo de Brasília investiu R$ 56 milhões para garantir drenagem de água pluvial, ruas pavimentadas e iluminação pública

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília

A conclusão das obras de infraestrutura, que custaram ao governo de Brasília R$ 56 milhões, possibilitou que beneficiados do Minha Casa, Minha Vida no Riacho Fundo II recebessem os imóveis do programa habitacional do governo federal. Foram entregues nesta quinta-feira (22) as chaves da residência de 1.116 famílias.

Os novos moradores se mudarão para uma área com estrutura de drenagem de água pluvial, ruas pavimentadas, distribuição de energia e iluminação pública. O calçamento será licitado em 2017. A construção das unidades habitacionais na região se iniciou em 2006.

“Desde então, o DF passou por outras gestões. Quando assumimos, o nosso compromisso era exatamente esse: oferecer as condições adequadas para a entrega dos imóveis”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante a cerimônia na manhã de hoje, em frente ao Condomínio Buriti.

Foram contempladas as famílias habilitadas na faixa II do Habita Brasília, com renda de R$ 1.601 até R$ 3.275. São 192 casas, com 45 metros quadrados cada uma, e 76 prédios com 924 apartamentos de 50 metros quadrados cada um. As unidades custam R$ 95 mil e R$ 99.990 respectivamente.

De acordo com o convênio assinado em 2006, coube ao governo federal — por meio da Secretaria do Patrimônio da União — doar a terra e viabilizar o financiamento das moradias por meio da Caixa Econômica Federal. O governo de Brasília ficou responsável pelas obras de infraestrutura, além de, em parceria com o movimento social, desenvolver o projeto urbanístico e promover a habilitação dos beneficiários.

Taxa extra

Durante a entrega, os proprietários reclamaram da cobrança de uma taxa extra de aproximadamente R$ 8 mil por parte da Associação Pró-Morar do Movimento Vida de Samambaia, que representa os beneficiados. A discussão sobre a legalidade da cobrança feita pela instituição se iniciou em 2013.

Edição: Paula Oliveira