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05/01/2017 às 09:45, atualizado em 05/01/2017 às 12:33
Animais domésticos estão vacinados e podem ser levados por qualquer pessoa que se comprometa com a guarda responsável
Por trás dos recintos do Centro de Controle de Zoonoses do Distrito Federal, animais abandonados, resgatados por maus-tratos ou que estavam com risco de doenças esperam por novos donos. Apesar de não ter a função de abrigo, o local acolhe bichos e faz a mediação para que eles encontrem um lar.
O centro existe para identificar e controlar doenças virais que sejam problemas de saúde pública, como a raiva e a leishmaniose. “Os animais saudáveis chegam por motivos variados, como em retirada de invasões, quando as pessoas os deixam para trás”, explica o médico-veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, Laurício Monteiro. “É importante que o novo dono tenha consciência sobre a guarda responsável”, alerta.
Para adotar, basta ser maior de 18 anos e comprometer-se a cuidar do cão ou do gato, por meio da assinatura de um termo de posse. Isso significa que o proprietário terá que garantir os cuidados do animal, como alimentação, abrigo, assistência veterinária e lazer.
Dois veículos são usados para coleta de animais doentes ou que apresentam risco — como cachorros agressivos que invadem casas e áreas públicas. Os carros devem ser acionados apenas quando houver risco à saúde pública, a exemplo de cães sob suspeita de contaminação com leishmaniose ou raiva e que tiveram contato com outros bichos em condomínios, por exemplo.
Após recolhidos, os animais passam por testes. Aqueles comprovadamente saudáveis são vacinados e colocados para adoção. Enquanto esperam por um dono, os bichos recebem alimentação e limpeza diária. Caso chegue algum sem sintomas de doenças virais, os funcionários orientam as pessoas a procurarem abrigos e organizações não governamentais (ONGs) responsáveis por esse trabalho de proteção.
O Centro de Controle de Zoonoses do DF também tem parceria com acadêmicos e pesquisadores da área veterinária da Universidade de Brasília (UnB) e apoia o desenvolvimento de pesquisas e programas de educação em saúde pública.
Para minorar o risco de transmissão da leishmaniose, que acomete cães, o centro faz exame de sangue gratuito, de segunda a sexta-feira, das 8 às 15 horas, e que detecta a doença em 40 minutos. Em caso positivo, o teste é repetido. Se houver a confirmação e o dono permitir, sacrifica-se o cachorro, como recomenda o Ministério da Saúde.
No caso da raiva, no local funciona também um posto de vacinação gratuita, das 8 às 15 horas, de segunda a sexta-feira. Há outros sete locais (veja lista abaixo) em que os animais podem receber a vacina antirrábica sem custo, além de campanhas de vacinação anual nas áreas urbana e rural do DF. Graças a essa medida, os últimos casos de raiva no DF foram registrados em 2000, em cães, e em 2001, em gatos.
Centro de Controle de Zoonoses do DF
De segunda a sexta-feira, das 8 às 15 horas
Estrada do Contorno do Bosque, Setor de Áreas Isoladas Norte, Área Especial, Lote 4 (entre o Setor Militar Urbano e o Hospital de Apoio de Brasília)
Postos de vacinação antirrábica gratuita no DF
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Brazlândia | Inspetoria de Saúde, Área Especial 4, Lote 9 |
Ceilândia | QNM 15 – Módulo D, Área Especial |
São Sebastião | Rua 47 A, Lote 50 |
Gama | Área Especial n° 7, Setor Central |
Planaltina | Avenida Independência, Quadra 2, Bloco J, Setor Comercial Central |
Recanto das Emas | Quadra 104/105, Lote 3, Setor Hospitalar |
Sobradinho | Quadra Central, Setor Administrativo e Cultural S/N |
Edição: Vannildo Mendes