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04/01/2017 às 19:52, atualizado em 05/01/2017 às 10:32
Último informativo epidemiológico com os números da doença no ano passado foi divulgado nesta quarta-feira (4)
Brasília teve 19.982 casos confirmados de dengue em 2016. Os dados foram atualizados na segunda-feira (2) e incluem os 17.867 registros referentes a moradores do DF e 2.115 a pessoas de outras unidades da Federação que foram diagnosticadas aqui.
O informe epidemiológico n° 1, último boletim relativo a 2016, foi divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (4) e mostra que Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga e Planaltina concentraram 56% das ocorrências — 9.932.
No entanto, Brazlândia apresentou queda no registro, se comparado ao mesmo período de 2015. O total de infectados baixou de 2.270 para 1.422. Também registraram redução Sobradinho (de 772 para 359), Gama (de 841 para 519) e Cruzeiro (de 121 para 58).
Segundo o boletim, foram notificados 41 casos graves de dengue em residentes do DF, dos quais 22 resultaram em morte. Em 2015, a quantidade de óbitos pela doença chegou a 28.
O documento também traz informações referentes ao zika vírus e à febre chikungunya, igualmente transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. No primeiro caso, foram registrados 177 acometidos pela doença, dos quais, 56 foram infectados no DF e 14, em outras unidades.
Em 107 ocasiões não foi possível identificar o lugar onde o paciente adoeceu. Pessoas diagnosticadas aqui mas que moram em outras regiões totalizam 23 registros.
De julho de 2015 até o fechamento do boletim, foram diagnosticadas com a doença 28 gestantes que moram no DF e 14, em outros lugares. Das 42, 38 já tiveram bebês. Trinta e cinco deles nasceram sem problemas e dois, com intercorrência, estão sendo avaliados. Um morreu.
Em 2016, foram registrados 153 casos de febre chikungunya confirmados em moradores do DF. Ainda não é possível afirmar onde ocorreu a infecção de 58 pessoas. Outras 37 pegaram a doença em Brasília e 58 em outras unidades federadas. Onze dos notificados aqui são não residentes.
Houve um óbito pela doença no DF em junho. O caso até então estava sob investigação devido à suspeita de algum outro agravo, como febre amarela, hepatite, dengue, leptospirose e hantavirose, uma vez que a vítima apresentou hemorragia digestiva e comprometimento hepático.
Edição: Vannildo Mendes