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05/04/2017 às 17:02, atualizado em 05/04/2017 às 17:13
Pela 12ª vez, representantes sindicais da categoria foram recebidos no Palácio do Buriti para discutir soluções
O governo de Brasília recebeu, nesta quarta-feira (5), pela 12ª vez, representantes sindicais dos professores na busca de um acordo que viabilize o fim da greve de uma parcela da categoria.
Na reunião, promovida no Palácio do Buriti, o Executivo reiterou a proposta de pagamento de R$ 100 milhões em pecúnias a todos os servidores públicos do Distrital Federal. Os docentes representam cerca de um terço desse total.
O governo também reforçou os compromissos de não adotar, na atividade-fim da educação, a lei de terceirização aprovada recentemente pelo Congresso Nacional e de não encaminhar qualquer proposta de reforma previdenciária do funcionalismo distrital antes de uma ampla discussão com toda a sociedade brasiliense. Além disso, o pagamento dos dias parados ocorrerá de acordo com a reposição das aulas, mês a mês.
[Olho texto='”É um dever nosso conversar sempre para equacionarmos esses impasses que enfrentamos o tempo todo”‘ assinatura=”Júlio Gregório Filho, secretário de Educação
Os representantes do governo enfatizaram que não podem atender às demais reivindicações da categoria pela reconhecida situação crítica das finanças públicas do DF.
Foram elencados os seguintes benefícios da atual gestão em favor dos professores:
“É um dever e uma obrigação nossa conversar sempre para equacionarmos esses impasses que enfrentamos o tempo todo”, disse o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, que esteve à frente do encontro.
Na terça-feira (4), o governador Rodrigo Rollemberg recebeu uma comissão de deputados distritais para discutir alternativas que levem ao fim da greve.
O governo mantém a disposição de dialogar com professores e outras categorias, desde que as demandas não representem aumento de gastos, o que prejudicaria toda a população de Brasília.