11/04/2017 às 22:17, atualizado em 12/04/2017 às 10:26

Governo apresenta proposta aos professores

Sindicalistas foram recebidos pelo governador Rodrigo Rollemberg na noite desta terça-feira (11), no Palácio do Buriti

Por Da Agência Brasília

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, apresentou proposta de acordo a representantes do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). Os sindicalistas foram recebidos pelo chefe do Executivo, na noite desta terça-feira (11), no Palácio do Buriti.

Com essa proposta, o governo espera que os professores retornem às salas de aula. “É preciso que a greve finalize para que os estudantes e a sociedade não sejam ainda mais prejudicados”, defendeu Rollemberg.

Na nova negociação, o governo se comprometeu a pagar, de julho a dezembro de 2017, as pecúnias referentes às licenças-prêmio não usadas de todos os servidores públicos que se aposentaram em 2016. “O governo reitera que não tem condições financeiras para apresentar uma proposta econômica superior ao pagamento de R$ 100 milhões de pecúnias e que continuará negociando com os representantes dos professores”, reforçou.

[Olho texto='”É preciso que a greve finalize para que os estudantes e a sociedade não sejam ainda mais prejudicados”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda

Conforme a disponibilidade financeira, o governo também assumiu o compromisso de dar continuidade aos estudos referentes à implementação das metas previstas no Plano Distrital de Educação.

De acordo com o documento apresentado aos representantes sindicais, o governo pagará os dias descontados na folha de março referentes ao movimento paredista e lançará na folha de pagamento de abril as faltas referentes aos dias não trabalhados, sem desconto. Assim que os docentes cumprirem o calendário de reposição, serão publicados os abonos administrativos das faltas relativas ao período da paralisação.

Também ficou acordado que o Executivo promoverá uma discussão ampla e transparente sobre uma eventual proposta de reforma previdenciária, antes de enviar qualquer projeto à Câmara Legislativa do DF. O governo se comprometeu ainda a não propor a terceirização das atividades de magistério, cuja gestão é de responsabilidade da Secretaria de Educação.

Participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e os secretários de Educação, Júlio Gregório Filho; de Fazenda, João Antônio Fleury; e de Comunicação Institucional e Interação Social, Paulo Fona.

Edição: Vannildo Mendes