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03/06/2017 às 11:14, atualizado em 10/04/2018 às 18:54
A partir desta segunda-feira (5), qualquer pessoa poderá procurar um dos 107 postos da rede pública e receber a dose
A partir desta segunda-feira (5), seguindo orientação do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde oferecerá a vacina contra a gripe para toda a população enquanto durarem os estoques. A decisão do órgão federal só é válida neste ano e foi adotada devido à baixa adesão à Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
Até sexta-feira (2), 41,3 milhões de pessoas do público-alvo — crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, detentos, gestantes, funcionários do sistema prisional, idosos, indígenas, jovens do sistema socioeducativo, pessoas com doenças crônicas, professores das redes pública e privada, puérperas (mulheres cujo parto ocorreu até 45 dias antes da vacina) e profissionais da área de saúde — se vacinaram contra a gripe no País.
O Amapá é a única unidade federativa que atingiu a meta de 90% até este momento, com 95,6% do público-alvo vacinado. Em 26 de maio, o prazo da campanha foi prorrogado por determinação do Ministério da Saúde até 9 de junho.
Desde a abertura da campanha, apenas 548.379 pessoas se imunizaram, ou seja, 79,8% do público-alvo. A meta da pasta é alcançar 687.155 pessoas e atingir os 90% de cobertura dos grupos de risco.
No DF, os grupos com os menores índices em relação à meta são as crianças, as gestantes, as puérperas e os profissionais de saúde.
As crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos contabilizam 184.047 nas regiões de Saúde, mas apenas 98.044 foram vacinadas, o que corresponde a 53,27% da meta. A população de gestantes soma 33.541 e, dessas, 20.260 receberam a dose.
Das 5.514 puérperas, somente 3.408 foram imunizadas. No caso dos profissionais de saúde, apenas 69.456, de um total de 98.547, foram protegidos.
A diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Heloísa Araújo, explica que quando as pessoas não se vacinam, ficam mais suscetíveis a desenvolver gripe no decorrer do ano, principalmente no período epidêmico, compreendido entre março a junho e setembro. “Vale ressaltar que os grupos alvo da campanha são aqueles que apresentam maior risco de desenvolver complicações relacionadas à gripe. Por isso, é essencial que todos participem”, enfatiza a gestora.
O Ministério da Saúde destinou 755.900 doses à pasta. Desse total, 663.900 foram distribuídas às salas de vacina da rede pública. O DF conta com 107 locais de vacinação.
A vacina disponibilizada para a temporada 2017 é trivalente e protege dos três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul no último ano — da influenza A, a H1N1 e a H3N2, e da influenza B — seguindo a determinação da Organização Mundial da Saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação contra a influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75%, a mortalidade por complicações da doença.
Neste ano, no DF foram confirmadas duas mortes por vírus respiratório influenza A H3. Nos dois casos, a pasta destaca que não havia histórico de vacinação.
No mesmo período de 2016, o DF registrou 12 óbitos por síndrome respiratória aguda grave, sendo dez relacionados ao influenza A H1N1.
A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática dessa imunização, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e derivados.
Pessoas que apresentarem febre devem adiar a vacinação até a resolução do quadro para não atribuir o sintoma à vacina. Os indivíduos que tiveram síndrome de Guillain-Barré (SGB), no período de até seis semanas após uma dose anterior, devem buscar avaliação médica sobre benefício e risco da vacina.
Edição: Renaro Cardozo