05/07/2017 às 14:15, atualizado em 05/07/2017 às 14:29

Ação integrada em escolas reforça combate ao Aedes aegypti no DF

Na manhã desta quarta (5), alunos da Escola Classe 415 Norte apresentaram atividades sobre o tema trabalhadas em sala de aula

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

Como parte da ação integrada de governo para conscientizar a comunidade escolar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti e a adoção de hábitos adequados de armazenamento de água, representantes de diversos órgãos estiveram na Escola Classe 415 Norte nesta quarta-feira (5).

A unidade atende 310 alunos na educação infantil e do 1º ao 5º ano. “Xô, Aedes; aqui você já era, mosquito; em Brasília, você não tem vez”, cantavam, enfáticos, os estudantes na manhã de hoje. Parte dos alunos, com máscaras e fantasias que remetem ao tema, participou de apresentações de peça teatral, músicas e cordel.

“Espero que vocês levem esses trabalhos para casa, conversem com os pais, vizinhos, de modo a não permitir o surgimento de criadouros nem na escola, nem em casa”, disse às crianças o secretário adjunto de Educação, Clovis Lucio da Fonseca Sabino.

Parceria envolve diversos órgãos do governo

A parceria engloba as Secretarias de Educação e de Saúde, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e o Corpo de Bombeiros e integra atividades feitas pelos órgãos.

Um exemplo é o programa Mensageiros da Água, que tem mobilizações voltadas para duas temáticas: o uso consciente da água e o combate ao mosquito Aedes aegypti.

O fortalecimento das ações ocorre por meio de agentes mobilizadores, que trabalham os temas no âmbito escolar.

“Foram agregadas várias iniciativas que fortalecem o processo de combate ao vetor”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde, Marcus Quito, ao destacar que a relação saúde e escola é importante no enfrentamento a problemas de saúde pública.

Casos de dengue caem 80% no DF

Os registros de dengue em residentes do Distrito Federal se mantêm com tendência de queda em 2017. Até a primeira quinzena de junho, a Secretaria de Saúde registrou 2.730 casos prováveis da doença em moradores da região e 418 em oriundos de outras unidades da Federação.

No ano passado, foram computadas 18.921 ocorrências – 16.862 vítimas residiam no DF e 2.059 eram do Entorno. A redução foi de aproximadamente 80%.

A escassez hídrica não tem impedido a proliferação do mosquito em 17 das 31 regiões administrativas do Distrito Federal. O armazenamento inadequado de água nos rodízios de fornecimento é a principal causa da multiplicação do vetor dessas doenças.

Edição: Marina Mercante