19/07/2017 às 14:20, atualizado em 19/07/2017 às 14:38

Mais de 70% dos veículos apreendidos neste ano foram recolhidos por falta de licenciamento

A quantidade de autuações aumentou 13,4% em relação a 2016. Fiscalização do exercício de 2017 se inicia em 1º de setembro

Por Da Agência Brasília, com informações do Detran-DF

Até junho deste ano, 76,4% dos veículos apreendidos no DF foram retirados das ruas da cidade e levados para os depósitos do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) por falta do licenciamento.

Comparado aos seis primeiros meses de 2016, o número de veículos recolhidos sem o documento cresceu 17,5% — passou de 8.085 para 9,5 mil.

A quantidade de autuações por falta do documento obrigatório também aumentou em 13,4% — passou de 14.597, em 2016, para 16.550 multas neste semestre.

Em 1º de setembro, inicia-se a cobrança do certificado de registro de licenciamento de veículo (CRLV) de 2017. Porém, apenas 38% da frota registrada no Distrito Federal está regularizada, ou seja, 644.664 de 1.691.278 veículos.

Quem for abordado sem o documento atualizado a partir dessa data cometerá uma infração de natureza gravíssima, com multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira de motorista e remoção do veículo.

Além disso, há despesas com guincho, diária do depósito, vistoria e serviço de liberação, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

O Detran-DF orienta os proprietários que não receberam o documento a acessar o site do órgão para verificar se existe alguma pendência ou restrição. Caso haja débito, o boleto poderá ser impresso pelo próprio site.

Também é fundamental manter o endereço de correspondência atualizado. De cada dez documentos expedidos pelo Detran-DF, quatro são devolvidos porque o proprietário do veículo não foi localizado.

Quitação de débitos dos veículos

Para receber o CRLV, é preciso quitar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotivo (IPVA); o seguro obrigatório (DPVAT); a taxa de licenciamento do Detran-DF; e as multas pendentes, se for o caso.

O Detran-DF alerta para possível sobrecarga do sistema e recomenda que as pendências sejam resolvidas o quanto antes.

No ano passado, às vésperas do início da fiscalização, foram feitos 12 mil atendimentos por dia, quando o normal fica em torno de 6 mil.