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10/08/2017 às 11:45, atualizado em 10/08/2017 às 14:25
Ordem de serviço para as obras foi assinada nesta quinta-feira (10). Medida é um dos passos para a desativação do aterro controlado do Jóquei
O governo autorizou nesta quinta-feira (10) o início das obras no primeiro de quatro centros de triagem de resíduos sólidos de responsabilidade do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A estrutura com 2.739,26 metros quadrados de área construída ficará no P Sul, em Ceilândia.
A construção é um dos passos para que o governo desative o aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como Lixão da Estrutural. “Isto é histórico. Meu sonho é que todo o processo de coleta e tratamento de resíduos sólidos no DF seja feito por catadores, em uma relação profissional, e não paternalista”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, que assinou a ordem de serviço nesta manhã.
O centro de triagem de Ceilândia, com capacidade para processar 20 toneladas de resíduos por turno (dia e noite), ficará dentro do terreno da Usina de Tratamento Mecânico Biológico do SLU e estará pronto em cinco meses. A área já foi demarcada e tem fácil acesso para os catadores.
A construção de uma estrutura havia sido iniciada no local, mas foi interrompida na gestão passada, em 2014, por problemas com a empresa contratada à época. O novo projeto incorpora parte do que restou da antiga obra.
A estrutura contará com refeitório, vestiário e escritório para cada uma das cooperativas que forem atuar no local, além de cerca de 90 postos de trabalho. O projeto tem previsão orçamentária de R$ 4.274.056,46.
“Esperamos que com os centros de triagem os catadores possam ganhar mais e trabalhar em condições muito melhores e com menos esforço”, ressaltou a assessora especial da Diretoria do SLU, Andréa Portugal, ao comparar o novo espaço à atual condição dos catadores no aterro controlado.
Além do centro de triagem do P Sul, o SLU é responsável pela construção de outra estrutura, na Asa Sul, e a ampliação e reforma de outras duas, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA).
O do SCIA deverá ser o próximo com ordem de serviço assinada. A área que atualmente tem cerca de 1,5 mil metros quadrados de área construída passará a ter 3,8 mil. A capacidade de produção passará de 8 toneladas por período para 33 toneladas.
O local comporta 40 trabalhadores, número que subirá para mais de 150. “Hoje eles trabalham no chão do galpão. Todo o fluxo será modificado, com áreas separadas, bolsões realocados e esteiras suspensas”, explicou Andréa Portugal.
O governo alugou dois galpões para atender os catadores enquanto os centros não ficam prontos. A medida tem o objetivo de ajudar o Estado a cumprir a meta de fechar o aterro até outubro.
“É uma satisfação enorme inaugurar o primeiro aterro sanitário no Brasil que recebe apenas rejeitos, sem a presença de materiais recicláveis”, comemorou a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos.
O governador Rodrigo Rollemberg também assinou nesta manhã um decreto que determina a compensação financeira temporária de 1,2 mil catadores que trabalharão nos galpões.
Eles receberão ajuda financeira no valor de R$ 360,75. “Isso é para que possamos fazer a transição para encerramento das atividades no lixão e a utilização completa do aterro sanitário de forma harmoniosa”, reforçou. Novecentos catadores já são beneficiados.
Os avanços no descarte e no tratamento do lixo no Distrito Federal já têm reconhecimento nacional e internacional. Segundo Rollemberg, o governo foi convidado a dar uma palestra sobre o assunto na Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
“Eles consideram processo de fechamento do Lixão da Estrutural, de abertura do Aterro Sanitário de Brasília e de inclusão dos catadores de materiais recicláveis como o maior feito da engenharia sanitária dos últimos anos”, comemorou.
Edição: Paula Oliveira